Com
a pandemia do novo coronavírus, as lanchonetes da Estância Turística de Pereira
Barreto estão trabalhando como delivery, mas não há um critério padrão na
cidade. Enquanto há alguns estabelecimentos dando descontos e até fazendo
entregas gratuitamente, existem locais que estão praticando preços abusivos.
Um
grupo de moradores reclamou nas redes sociais que têm lanchonetes cobrado
delivery por item da entrega, como por exemplo, se um pedido tiver três
lanches, o preço pode ser R$ 10,00, agora se o cliente comprar duas batatas, o
valor da entrega pode ser fixado em R$ 6,00.
Esse método não tem agrado muita gente e o comprador
pode acionar o Procon se sentir que o preço é abusivo. “De acordo com o Código
de Defesa do Consumidor (CDC), é caracterizado como prática abusiva elevar sem
justa causa o preço de produtos ou serviços”, diz a Fundação Procon de São
Paulo.
Mas teve quem não concordasse com as reclamações e
aconselhado os reclamantes para comprarem em outros locais. O argumento
levantado por esse grupo é que, por conta do coronavírus, os comerciantes
precisam encontrar formas para diminuir seu prejuízo e a entrega de delivery é
uma das ferramentas.
Teve quem também falasse dos 10% do garçom. Como as
lanchonetes só podem funcionar em formato de entrega, essa decisão de cobrar
conforme a quantidade do pedido seria semelhante a taxa de atendimento – não há
obrigatoriedade na lei para pagar tarifa de bônus a empresa.
Lanchonetes com desconto
Apesar de algumas estarem com preços abusivos, há
quem tem procurado dar desconto aos seus clientes. Um dos exemplos é o Ponto-X,
do empresário Beto, que tem oferecido preços acessíveis.
Outras empresas também querem conquistar novos
compradores e acreditam que o período de coronavírus é uma oportunidade para se
destacar em meio à crise, por isso buscam realizar promoções.
Delivery de lanchonetes se divide entre descontos e preços abusivos; entenda
Reviewed by Portal Fatos Regionais
on
abril 02, 2020
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