Nesta sexta-feira (27), comerciantes da Estância
Turística de Pereira Barreto foram até a Prefeitura conversar com o prefeito
Joãozinho para fazer reivindicações e saber quais medidas o Governo Municipal
pretende adotar neste período de quarentena. Um vídeo circulou nas redes
sociais afirmando que os lojistas teriam sido recebidos pela polícia, mas os
empreendedores pereirabarretenses negaram tal episódio.
Os comerciantes explicaram na página do Facebook do
Portal Fatos Regionais que a polícia esteve presente na frente do prédio do
Poder Executivo da cidade, mas que não houve intimidação e a manifestação foi
pacífica.
Outro vídeo passou a rodar na internet, no qual um
dos comerciantes diz que alguma fala sua poderia ter sido mal interpretada e
que a polícia estava apenas lá para orientá-los, não tendo qualquer tipo de
mal-estar.
Lúcia Sossolote, dona de uma escola de línguas e
ex-Secretária de Turismo e Cultura na gestão de Arnaldo Enomoto se manifestou
nas redes sociais sobre o assunto. "Vi sua reportagem sobre a "não
recepção" pelo prefeito aos comerciantes, e fiquei muito preocupada como
esta notícia foi veiculada, pois, foi um movimento pacífico de tentativa de
diálogo", contou ela.
"Havia policiais sim, mas ficaram bem afastados
e puderam constatar que ninguém estava lá com outra finalidade senão abrir um
diálogo, o que não foi possível, pois, o prefeito não nos recebeu", lamentou.
Lúcia ainda fez um adendo e denunciou um possível
mau recebimento por parte de um dos advogados da Administração Municipal para
com os comerciantes. "O protocolo foi feito ao advogado representante do
município, este sim, estava alterado e tratou aos representantes da ACITA com
bastante rispidez".
Por fim, a empresária fez um questionamento.
"Fica uma pergunta: O prefeito está ciente que terá que arcar com todas as
despesas de pagamento aos funcionários de todo o comércio que está
fechado?", encerrou.
Reivindicação
A ACITA (Associação Comercial, Industrial,
Transporte e Agrícola) entregou para Prefeitura Municipal reivindicações. Um
dos principais pedidos dos comerciantes é que suspenda pagamentos de IPTU e
alvarás durante três meses,
“A suspensão de inscrições em dívida ativa,
protestos e execuções fiscais, de tributos municipais, pelo prazo 90 (noventa)
dias, bem como a possibilidade de pagamento dos tributos municipais, após 90
(noventa) dias, de forma parcela”, diz o documento assinado por lojistas.
Comerciantes negam conflito com a polícia e explicam que manifestação foi pacífica
Reviewed by Portal Fatos Regionais
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março 27, 2020
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